Entre picolés e fritas.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Antes de mais nada, vão se foder. Não sei, tava com uma vontade terrível de dizer isso.

Agora, vamos ao post:

Apesar da minha acidez e do meu humor sem graça alguma, recheado de gargalhadas no maior estilo pateta/espalhafatoso, eu achei uma boa (ou nem tão boa, quem sabe) alma que agüenta tudo isso. Mas, tirando toda a parte do romance e do encanto - que são as ÚLTIMAS coisas que vocês JAMAIS vão ler aqui no coisa ordinária - parece que meu relacionamento é "supervisionado" por uma velha amiga minha: Murphy.

Sim, a boa e velha Murphy, porque coisas estranhas, ao ponto de se perguntar: isso é um ser humano? acontecem constantemente, até agora, e, pelo visto seguirão acontecendo. Talvez eu devesse me sentir privilegiado por essa velha amiga estar cuidando do relacionamento, ou, talvez, se eu for (ou melhor, fosse) prudente, eu deveria odiar isso. Quem sabe Murphy está diretamente ligada ao coisa ordinária, e vive me fornecendo idéias e diversão.

Vamos aos acontecimentos:

Eu e a dita cuja vamos ao supermercado de um shopping comprar um refrigerante e dois bombons, ou dois refrigerantes e dois bombons, ou apenas dois bombons... Enfim, pra variar, tivemos de encarar uma fila homérica pra pagar, com dinheiro contado, pouquíssimas coisas. Atrás de nós havia um homem de alta estatura, que pegou o seu celular, dicou um número e disse o seguinte:

- Alô, é só um picolé né? tá, tchau.

A moça começou a rir, enquanto eu lancei um daqueles meus olhares 'nossa, reparou nisso?'. Então, reparando no ataque de risos da moça, avisei.

- Ele tá atrás de nós.

Ela foi categórica:

- Hum, eu sei.

Então saímos. Deixei o bombom uma semana no freezer e comi, jogaram o papelzinho de alto cunho sentimental fora... coitado...

Em outra ocasião, há poucos dias atrás, estávamos num restaurante, esperando uma porção grande (realmente grande) de fritas. Nisso, chega Márcia, a senhora no maior estilo colono plus com um guri que aparentava ter 11 anos. O piá lotou um potinho de sorvete, então nosso prato de fritas chegou.

Estávamos apreciando as fritas, quando o piá repentinamente parou de comer e colocou AQUELE OLHO nas fritas. Estávamos nos segurando pra não rir da cara de 'O iluminado' da criança, que estava com a cabeça deitada na mesa, à pouquíssimos centímetros daquele baita prato de fritas. Gesticulávamos com os palitinhos. A minha acompanhante abusava no ketchup, só pra tirar uma com a cara dele mesmo.

Saímos poucas vezes, mas já temos história para contar quando fizermos bodas de diamante (HAHAHA). O que mais poderá acontecer?


Um comentário:

Gabriel De Oliveira Levandowski disse...

eu acho que eu nunca comentei nenhum post teu, então eu passei aqui pra... dizer que eu comentei, sei lá.
fico bem tri kr, bom te ver d volta a ativa

abraço

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